O titular da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos, da Polícia Federal, Victor Poubel, começa a ouvir, a partir de amanhã (21), 17 pessoas de quatro empresas que apafrecem na reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, negociando fraudes em contratos de prestação de serviço no Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A Polícia Federal instaurou quatro inquéritos envolvendo as empresas Locanty Soluções, Toesa Service, Bella Vista Refeições Industriais e Ruffolo Serviços Técnicos e Construções. Entre os citados estão: a gerente da Ruffolo, Renata Cavas; o diretor Rufolo Villar; o gerente da Locanty, Carlos Sarras; o presidente da Toesa, Davi Gomes; e o representante da Bella Vista Refeições Industriais, Jorge Figueiredo. Eles aparecem na reportagem negociando os contratos de prestação de serviço para a unidade de pediatria da UFRJ.
Hoje (20), ao rebater notícias divulgadas na imprensa, as quais chama de “informações truncadas”, o governo do estado divulgou nota negando que o governador Sérgio Cabral tenha recebido doação da empresa Locanty, durante a campanha eleitoral à reeleição em 2010. A nota diz que os dados oficiais podem ser confirmados, inclusive, na Justiça Eleitoral. A nota destaca ainda que “o governador não recebeu na então campanha à reeleição nenhuma doação da Locanty; a campanha majoritária tem um comitê próprio; a referida doação foi ao PMDB e para uso que cabe ao PMDB informar”.
Já o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) esclareceu, por meio de nota, com relação às denúncias veiculadas na reportagem sobre irregularidades na contratação de fornecedores para órgãos federais que não tem "contrato vigente com as empresas Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais, Ruffolo Serviços Técnicos e Toesa Service”. Da Agência Brasil
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