O brasileiro Marco André Magalhães Oliveira, membro de uma facção criminosa de São Paulo, conseguiu escapar dos policiais que o custodiavam na Bolívia após convidá-los para comer um frango, o que provocou fortes críticas contra as forças de segurança do país.
O promotor do caso, Adán Arteaga, da cidade de Santa Cruz, onde ocorreu a fuga, disse nesta sexta-feira à Agência Efe que as informações preliminares indicam que Marco fugiu com a ajuda de cúmplices que se apresentaram no restaurante onde comiam o frango.
O incidente insólito ocorreu na quinta-feira, quando o bandido era conduzido pelos policiais a uma audiência em um tribunal da cidade de Santa Cruz - para onde se deslocou procedente de Cochabamba, cidade onde estava preso desde julho do ano passado.
Arteaga explicou que a polícia boliviana realiza operações de busca ao foragido.
O advogado Andrés Ritter, defensor de Marco, disse à imprensa que os "responsáveis diretos" da fuga são os agentes da polícia de Santa Cruz e Cochabamba porque, como o réu é considerado perigoso, deveriam ter tomado precauções para levá-lo à audiência.
Ritter criticou a prisão de um de seus assistentes, que acompanhava Marco desde Cochabamba e também comia frango no restaurante onde o réu escapou. Em sua opinião, a prisão foi ilegal porque não teria nada a ver com a fuga.
O ministro da Presidência da Bolívia, Carlos Romero, disse que os dois agentes que custodiavam o brasileiro - que agora estão detidos - não admitem que foram convidados pelo réu a comer frango. Segundo Romero, eles alegam que Marco conseguiu fugir com a ajuda de um grupo armado, que teria abordado o veículo no qual levavam o prisioneiro.
"Vamos fazer a investigação mais rigorosa, e quem estiver envolvido neste fato será punido", garantiu Romero.
O vice-ministro de Segurança Civil do governo boliviano e ex-comandante da polícia, general Miguel Vásquez, acusa os responsáveis pela custódia de "distração e negligência", porque, em sua opinião, não teriam tomado as precauções necessárias para acompanhar um delinquente "perigoso".
"Vou pedir que se investigue, porque não se pode brincar com o prestígio institucional por falta de conhecimento em procedimento. Por que não foram tomadas medidas de segurança?", indagou Vásquez, que prometeu "sanções exemplares para os responsáveis".
O promotor do caso, Adán Arteaga, da cidade de Santa Cruz, onde ocorreu a fuga, disse nesta sexta-feira à Agência Efe que as informações preliminares indicam que Marco fugiu com a ajuda de cúmplices que se apresentaram no restaurante onde comiam o frango.
O incidente insólito ocorreu na quinta-feira, quando o bandido era conduzido pelos policiais a uma audiência em um tribunal da cidade de Santa Cruz - para onde se deslocou procedente de Cochabamba, cidade onde estava preso desde julho do ano passado.
Arteaga explicou que a polícia boliviana realiza operações de busca ao foragido.
O advogado Andrés Ritter, defensor de Marco, disse à imprensa que os "responsáveis diretos" da fuga são os agentes da polícia de Santa Cruz e Cochabamba porque, como o réu é considerado perigoso, deveriam ter tomado precauções para levá-lo à audiência.
Ritter criticou a prisão de um de seus assistentes, que acompanhava Marco desde Cochabamba e também comia frango no restaurante onde o réu escapou. Em sua opinião, a prisão foi ilegal porque não teria nada a ver com a fuga.
O ministro da Presidência da Bolívia, Carlos Romero, disse que os dois agentes que custodiavam o brasileiro - que agora estão detidos - não admitem que foram convidados pelo réu a comer frango. Segundo Romero, eles alegam que Marco conseguiu fugir com a ajuda de um grupo armado, que teria abordado o veículo no qual levavam o prisioneiro.
"Vamos fazer a investigação mais rigorosa, e quem estiver envolvido neste fato será punido", garantiu Romero.
O vice-ministro de Segurança Civil do governo boliviano e ex-comandante da polícia, general Miguel Vásquez, acusa os responsáveis pela custódia de "distração e negligência", porque, em sua opinião, não teriam tomado as precauções necessárias para acompanhar um delinquente "perigoso".
"Vou pedir que se investigue, porque não se pode brincar com o prestígio institucional por falta de conhecimento em procedimento. Por que não foram tomadas medidas de segurança?", indagou Vásquez, que prometeu "sanções exemplares para os responsáveis".
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