Com pneumonia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser submetido a duas semanas de antibióticos. Ele foi internado no domingo, com febre e dores na garganta. Os médicos confirmaram por exames a infeção pulmonar e não detectaram um eventual aparecimento de novos tumores. Lula foi diagnosticado com câncer na laringe em outubro passado e encerrou o tratamento no último dia 17 de fevereiro. De acordo com os médicos, a pneumonia está relacionada a uma queda na imunidade decorrente do próprio tratamento.
Evidentemente nada do que está acontecendo em termos de infecção teria acontecido numa situação normal. Por outro lado, o tratamento ao qual o ex-presidente foi submetido é extraordinariamente pesado, com muita quimioterapia, muita radioterapia, que de forma absolutamente previsível leva a uma queda do estado geral, a uma certa perda de peso e, evidentemente, muda a imunidade- explicou o oncologista Artur Katz, um dos médicos de Lula, no hospital Sírio Libanês.
"Seria muito precoce avaliar a doença neste momento. Os exames feitos ontem (domingo) não revelam presença de tumor. Entretanto é importante frisar que esses exames não foram feitos com esse objetivo. Há ainda muito processo inflamatório, muito inchaço, que não permite uma avaliação adequada. O que se pode dizer é que não se vê tumor grosseiro", explicou o médico.
Segundo Artur Katz, o estado clínico de Lula nesta segunda-feira é bom e ele não sofre mais dores nem tem febre. Corintiano como Lula, o médico chegou a brincar que "a única dor" do ex-presidente foi ver a derrota domingo para o Santos. "Ele está muito bem, muito animado, com excelente espírito. Sente-se melhor do que ontem e muito melhor do que no sábado. Estamos fazendo progresso."
Apesar da melhora, Lula não tem previsão de alta. O tratamento com antibióticos levará de 10 a 14 dias, mas o ex-presidente deverá ter alta antes, tão logo se mostre mais recuperado. Os exames para detectar o tipo de pneumonia ainda não mostraram qual microorganismo causou a doença. - Nao temos identificado qual o bichinho que é (causador da pneumonia). Por nao termos definido qual o microorganismo, se faz uma cobertura mais ampla (de tratamento).
Katz afirmou que o ex-presidente ainda deve sentir os efeitos colaterais do tratamento por algumas semanas. "Normalmente, com três a quatro semanas de tratamento, a imensa maioria dos efeitos já passou", disse ele, afirmando que Lula respondeu melhor que muitos pacientes ao tratamento, mas que tinha mais dificuldades com a deglutição: "No que diz respeito ao esôfago, talvez ele esteja demorando um pouquinho mais."
Sobre a queda na imunidade, O médico considerou que a imunidade de Lula está boa, mas que o organismo ainda precisa se recuperar. "Ele tem uma imunidade boa, mas não é igual a que ele teve no passado e que voltará a ter em breve."
Nesta segunda-feira, o deputado petista Jilmar Tatto foi "barrado" no hospital ao tentar visitar o ex-presidente. O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também visitaria Lula, mas acabou cancelando a visita para preservar a saúde do paciente. Katz explicou a proibição de visitantes: - Não é ligada a imunidade, mas ao esforço para falar. Isso acaba levando a mais desconforto na laringe. É por uma pausa vocal - disse o médico. Da Agência O Globo
Segundo Artur Katz, o estado clínico de Lula nesta segunda-feira é bom e ele não sofre mais dores nem tem febre. Corintiano como Lula, o médico chegou a brincar que "a única dor" do ex-presidente foi ver a derrota domingo para o Santos. "Ele está muito bem, muito animado, com excelente espírito. Sente-se melhor do que ontem e muito melhor do que no sábado. Estamos fazendo progresso."
Apesar da melhora, Lula não tem previsão de alta. O tratamento com antibióticos levará de 10 a 14 dias, mas o ex-presidente deverá ter alta antes, tão logo se mostre mais recuperado. Os exames para detectar o tipo de pneumonia ainda não mostraram qual microorganismo causou a doença. - Nao temos identificado qual o bichinho que é (causador da pneumonia). Por nao termos definido qual o microorganismo, se faz uma cobertura mais ampla (de tratamento).
Katz afirmou que o ex-presidente ainda deve sentir os efeitos colaterais do tratamento por algumas semanas. "Normalmente, com três a quatro semanas de tratamento, a imensa maioria dos efeitos já passou", disse ele, afirmando que Lula respondeu melhor que muitos pacientes ao tratamento, mas que tinha mais dificuldades com a deglutição: "No que diz respeito ao esôfago, talvez ele esteja demorando um pouquinho mais."
Sobre a queda na imunidade, O médico considerou que a imunidade de Lula está boa, mas que o organismo ainda precisa se recuperar. "Ele tem uma imunidade boa, mas não é igual a que ele teve no passado e que voltará a ter em breve."
Nesta segunda-feira, o deputado petista Jilmar Tatto foi "barrado" no hospital ao tentar visitar o ex-presidente. O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, também visitaria Lula, mas acabou cancelando a visita para preservar a saúde do paciente. Katz explicou a proibição de visitantes: - Não é ligada a imunidade, mas ao esforço para falar. Isso acaba levando a mais desconforto na laringe. É por uma pausa vocal - disse o médico. Da Agência O Globo
De acordo com Katz, os exames feitos no domingo não revelaram a existência de tumores, mas a avaliação do sucesso do tratamento só será feita nas próximas semanas.
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