O Brasil cresce abaixo do potencial e menos do que a tendência da economia mundial. A conclusão é da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ontem divulgou novas previsões e indicou que, ao lado do Brasil, a China é a única grande economia com um cenário futuro de desaceleração na economia.
De acordo com a conclusão da entidade, a zona do euro já dá os primeiros sinais de que a crise pode ter tocado seu ponto mais baixo e começa a se recuperar, ainda que de forma tímida.
A entidade com sede em Paris compila mais de 40 dados econômicos dos maiores mercados, com o objetivo de tentar traçar as tendências dessas economias nos próximos seis meses. O indicador, segundo a OCDE, serve como uma forma de antecipar a direção que economias estão tomando.
Segundo os indicadores, a desaceleração da economia brasileira deve ser mantida nos próximos meses. No ano passado, a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 2,7%. O resultado de 2011 foi classificado como uma decepção e um sinal de que os emergentes podem não ter o crescimento que se esperava.
Indicador
O Brasil soma 93,2 pontos pelo indicador elaborado pela OCDE — que contabiliza expansão do Produto Interno Bruto (PIB), projeções, produção industrial e outros fatores. Todos os valores abaixo de 100 indicam uma tendência de desaceleração na economia. Desde setembro, o Brasil está abaixo do ponto de aceleração do ritmo de crescimento.
O Brasil soma 93,2 pontos pelo indicador elaborado pela OCDE — que contabiliza expansão do Produto Interno Bruto (PIB), projeções, produção industrial e outros fatores. Todos os valores abaixo de 100 indicam uma tendência de desaceleração na economia. Desde setembro, o Brasil está abaixo do ponto de aceleração do ritmo de crescimento.
Em janeiro de 2012, o índice brasileiro era 9,8 pontos abaixo do de janeiro do ano passado, a maior redução entre as grandes economias do mundo.
No geral, a conclusão dos indicadores é de que há um momento de “mudança positiva” na economia mundial, com países industrializados dando os primeiros e tímidos sinais de algum avanço.
Os avanços são liderados pelos Estados Unidos, com taxas que apontariam uma retomada da maior economia do mundo. O Japão, um ano depois do tsunami que minou os esforços de recuperação, também começa a dar sinais de crescimento. / *CORRESPONDENTE / GENEBRA - http://www.jt.com.br/seu-bolso/
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