Na semana em que o governo brasileiro deflagrou firme combate à guerra cambial, com oito leilões de compra de dólar (sete à vista e um via contratos de swap cambial reverso) e duas medidas cambiais para controlar fluxo especulativo, o dólar encerrou ontem em alta ante o real.
Por outro lado, a Bovespa manteve o tom otimista da véspera e encerrou o dia em alta 1,45%, aos 67.781,60 pontos, maior pontuação desde 11 de abril de 2011 (68.164,36 pontos). Somente em dois dias de março o Ibovespa já acumula ganho de 2,99%.
O dólar à vista terminou na máxima do dia, com avanço de 1,23%, cotado a R$ 1,7330 no balcão. Na semana, acumula ganho de 1,58% e, no mês, de 0,99%. Contudo, no ano, a divisa norte-americana tem desvalorização de 7,28% ante o real.
Depois de ter ampliado anteontem de dois para até três anos a abrangência do IOF de 6% sobre emissões no mercado internacional, hoje a equipe econômica limitou o prazo dos Pagamentos Antecipados, uma das modalidade de financiamento à exportação, a 360 dias. Em contratos com prazos maiores ou naqueles em que o crédito não seja concedido pelo importador da mercadoria, a operação será considerada um empréstimo externo comum e, assim, estará sujeita ao Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, em prazos até três anos.
Bovespa
Aos 67.781,60, somente em dois dias de março o Ibovespa já acumula ganho de 2,99%. O movimento é atribuído, em parte, à farta liquidez internacional após a operação de empréstimo do Banco Central Europeu (BCE), realizada na quarta-feira. A ausência de notícias negativas no âmbito internacional também favoreceu a alta de hoje.
Aos 67.781,60, somente em dois dias de março o Ibovespa já acumula ganho de 2,99%. O movimento é atribuído, em parte, à farta liquidez internacional após a operação de empréstimo do Banco Central Europeu (BCE), realizada na quarta-feira. A ausência de notícias negativas no âmbito internacional também favoreceu a alta de hoje.
“Como há muita liquidez, os grandes investidores estão indo atrás de risco e a bolsa brasileira é uma opção atrativa”, avalia o agente autônomo da Diferencial Corretora Francisco Bertani.
Além disso, o aumento das expectativas de que a Selic seja reduzida em 0,75 ponto porcentual na reunião do Copom da próxima semana também anima os investidores de renda variável. “Queda de juro é sempre bom para a Bolsa. A expectativa de que o corte seja maior é ainda mais positivo”, destacou o analista da Stock Asset José Goés.
Desde quinta-feira vem crescendo as apostas de que a taxa básica de juro caia para 9,75% ao ano. Até quarta-feira, o mercado de juros trabalhava apenas com a possibilidade de queda de 0,50 ponto porcentual.
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