Fábio Motta/AE 16.03.2012
"Ministro da Defesa participou de homenagem a atletas civis e militares"
O ministro da Defesa, Celso Amorim, manifestou nesta sexta-feira, 16, apoio irrestrito à Comissão da Verdade, criada para investigar atos de violação aos direitos humanos durante a ditadura militar. 'Vamos tratar da Comissão da Verdade com todos os aspectos que estão ali englobados e investigar tudo o que aconteceu. Todos terão que cooperar para que se conheça a verdade, e nós vamos dar força à comissão, com toda a integralidade que ela tem', afirmou o ministro. Amorim esteve no Rio de Janeiro para participar da cerimônia de entrega da Medalha Mérito Desportivo Militar, homenageando atletas civis e militares que se destacaram em competições esportivas.
O ministro não quis comentar sobre a decisão do Ministério Público Federal, aplaudida pela ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), em denunciar o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas em 1974, na Guerrilha do Araguaia. 'O Ministério Público é um órgão autônomo. Não vou me pronunciar sobre se ele está certo ou errado, isso aí é a Justiça que vai se pronunciar.'
Amorim adotou um tom diplomático para comentar o mal-estar causado no governo por conta das recentes críticas feitas por militares da reserva, que chegaram a questionar em um manifesto a autoridade do ministro da Defesa. 'Acho que ninguém pode aumentar as proporções, mas claro que é uma coisa importante, os comandantes têm conversado a respeito, e as coisas têm se encaminhado de uma maneira adequada', afirmou o ministro.
Ele contestou, no entanto, declarações como as dadas pelo ex-analista do Centro de Informações do Exército (CIEx) e líder do manifesto, o general da reserva Marco Antonio Felício, que afirmou em entrevista ao Estado que esta 'será a comissão do revanchismo e da inverdade'. 'Vamos eliminar mitos como esse de que a Comissão da Verdade é revanchismo. Não é revanchismo, é a busca da verdade', disse Amorim. Ele disse ainda que a comissão incorpora também a Lei da Anistia, e fez referência indireta à preocupação dos militares quanto à imparcialidade dos membros que deverão compor a comissão. 'A verdade é a verdade, e não existe verdade de um lado ou de outro. Existe verdade', enfatizou o ministro.De http://estadao.br.msn.com
O ministro não quis comentar sobre a decisão do Ministério Público Federal, aplaudida pela ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), em denunciar o coronel da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro qualificado de cinco pessoas em 1974, na Guerrilha do Araguaia. 'O Ministério Público é um órgão autônomo. Não vou me pronunciar sobre se ele está certo ou errado, isso aí é a Justiça que vai se pronunciar.'
Amorim adotou um tom diplomático para comentar o mal-estar causado no governo por conta das recentes críticas feitas por militares da reserva, que chegaram a questionar em um manifesto a autoridade do ministro da Defesa. 'Acho que ninguém pode aumentar as proporções, mas claro que é uma coisa importante, os comandantes têm conversado a respeito, e as coisas têm se encaminhado de uma maneira adequada', afirmou o ministro.
Ele contestou, no entanto, declarações como as dadas pelo ex-analista do Centro de Informações do Exército (CIEx) e líder do manifesto, o general da reserva Marco Antonio Felício, que afirmou em entrevista ao Estado que esta 'será a comissão do revanchismo e da inverdade'. 'Vamos eliminar mitos como esse de que a Comissão da Verdade é revanchismo. Não é revanchismo, é a busca da verdade', disse Amorim. Ele disse ainda que a comissão incorpora também a Lei da Anistia, e fez referência indireta à preocupação dos militares quanto à imparcialidade dos membros que deverão compor a comissão. 'A verdade é a verdade, e não existe verdade de um lado ou de outro. Existe verdade', enfatizou o ministro.De http://estadao.br.msn.com
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