Entre a primeira pitada e o último trago no cachimbo de crack passam 10 anos de uso crônico. E o motivo que leva o usuário desta droga a deixar de inalar a fumaça tóxica, provavelmente, estará estampado em um boletim de ocorrência policial e não em um prontuário médico.
A morte deste dependente químico, quase sempre, tem como gatilho a violência e não uma doença.
São informações que estão no mapeamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os pesquisadores colheram informações de 170 pessoas que vivem na região paulistana conhecida como Cracolândia.
Os dados encontrados pela Unifesp revelam que mais da metade dos dependentes usa crack há uma década, um indício de que o vício não tem potencial de destruição tão ágil quanto se supunha. O encontro com a pedra, para 65% deles, se deu antes dos 18 anos.
“O crack surgiu com força no cenário nacional nos anos 80 e ficou mais intensificado na última década. Existem muitos usuários que fazem este uso crônico e prolongado”, afirma o psiquiatra Marcelo Niel, ligado ao Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente da Unifesp. Fonte Ig
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