Por volta dos anos 1940/1950, muitos políticos nordestinos se elegeram e se reelegeram às custas do que se chamou na época de 'indústria da seca'. De acordo com a enciclopédia virtual Wikipédia , era o planejamento dos grupos políticos e econômicos que se aproveitam do fenômeno natural da seca da região Nordeste do Brasil em beneficio próprio, para receber doações do governo de outro Estado e usá-las para seu próprio uso. Era um fenômeno político segundo o qual latifundiários nordestinos e seus aliados políticos nas diversas esferas de governo utilizavam a seca para angariar recursos públicos a pretexto de combatê-la. O recursos eram aplicados em benfeitorias em suas propriedades particulares, como por exemplo, a utilização de "frentes de trabalho", pagas pelo Governo, para construir açudes em suas terras. Tais recursos eram desviados para finalidades distintas das atividades agropecuárias ou combate à seca. A seca era, portanto, em excelente cabo eleitoral para os políticos, além de um meio de alavancarem seus patrimônios pessoais;
Hoje existe, principalmente no Rio de Janeiro, algo similar, que é a 'indústria das enchentes', isto por conta das obras emergenciais, como são denominadas, que podem ser contratadas sem licitação, dado ao caráter de urgência das mesmas e em razão dos problemas sociais provocados em especial pelos deslizamentos de encostas com o consequente desabamento de moradias. Nessas ocasiões, os governantes aparecem - não há como não se relembrar da 'cara de bebê chorão' do governador Sérgio Cabral ao lado da presidente Dilma Rousseff quando ela visitou Nova Friburgo poucos dias depois da tragédia do ano passado - prometendo disponibilizar recursos para minorar o sofrimento das pobres e coitadas vítimas. Em janeiro do ano passado, prometeram aos friburguenses a imediata construção de mais de 5 mil casas populares financiadas pelo Governo Federal. Um depois e após novas enchentes, nenhuma parede foi levantada naquela cidade da Região Serrana. Sérgio Cabral declarou que ainda em 2012 as casas serão construídas. Quem acredita em Papai Noel, Saci Pererê e outros seres folclóricos pode esperar;
Os políticos beneficiários da 'indústria das enchjentes' hoje agem de modo bastante diferenciado de como agiam os políticos do Nordeste. Segunda denúncias, as obras emergenciais são contratadas com valores até dez vezes maiores que os normais, com as 'sobras' sendo transferidas para os políticos, seus 'laranjas' e até mesmo para os partidos da 'base aliada' do Governo que disponibilizou os recursos sem os empecilhos da Lei das Licitações. Daí a um ano nada terá sido feito e muitos ficarão mais ricos. O povo? Pouco estão 'se lixando' para o povo. Isso já aconteceu em Angra dos Reis, no Morro da Carioca; em Niterói, no Morro do Bumba, além das diversas cidades da Região Serra e outras do interior fluminense. E ainda aparecem políticos que foram pegos superfaturando os valores das obras e serviços não realizados, mas 'pagos' a empresas fantasmas, o que já provocou a queda de alguns prefeitos;
Fica aqui uma indagação. Até quando o povo vai continuar se deixando enganar por políticos corruptos e que só pensam em se eleger, usado para isso as tragédias e o sofrimento de pessoas que ficam à mercê da ajuda humanitária que sempre aparece nessas ocasiões? Quantas tragédias e roubos de dinheiro público serão necessários para que o eleitor entenda que já é hora de banir tais figuras da vida política do País? De http://pontoetvirgula.blogspot.com/
Hoje existe, principalmente no Rio de Janeiro, algo similar, que é a 'indústria das enchentes', isto por conta das obras emergenciais, como são denominadas, que podem ser contratadas sem licitação, dado ao caráter de urgência das mesmas e em razão dos problemas sociais provocados em especial pelos deslizamentos de encostas com o consequente desabamento de moradias. Nessas ocasiões, os governantes aparecem - não há como não se relembrar da 'cara de bebê chorão' do governador Sérgio Cabral ao lado da presidente Dilma Rousseff quando ela visitou Nova Friburgo poucos dias depois da tragédia do ano passado - prometendo disponibilizar recursos para minorar o sofrimento das pobres e coitadas vítimas. Em janeiro do ano passado, prometeram aos friburguenses a imediata construção de mais de 5 mil casas populares financiadas pelo Governo Federal. Um depois e após novas enchentes, nenhuma parede foi levantada naquela cidade da Região Serrana. Sérgio Cabral declarou que ainda em 2012 as casas serão construídas. Quem acredita em Papai Noel, Saci Pererê e outros seres folclóricos pode esperar;
Os políticos beneficiários da 'indústria das enchjentes' hoje agem de modo bastante diferenciado de como agiam os políticos do Nordeste. Segunda denúncias, as obras emergenciais são contratadas com valores até dez vezes maiores que os normais, com as 'sobras' sendo transferidas para os políticos, seus 'laranjas' e até mesmo para os partidos da 'base aliada' do Governo que disponibilizou os recursos sem os empecilhos da Lei das Licitações. Daí a um ano nada terá sido feito e muitos ficarão mais ricos. O povo? Pouco estão 'se lixando' para o povo. Isso já aconteceu em Angra dos Reis, no Morro da Carioca; em Niterói, no Morro do Bumba, além das diversas cidades da Região Serra e outras do interior fluminense. E ainda aparecem políticos que foram pegos superfaturando os valores das obras e serviços não realizados, mas 'pagos' a empresas fantasmas, o que já provocou a queda de alguns prefeitos;
Fica aqui uma indagação. Até quando o povo vai continuar se deixando enganar por políticos corruptos e que só pensam em se eleger, usado para isso as tragédias e o sofrimento de pessoas que ficam à mercê da ajuda humanitária que sempre aparece nessas ocasiões? Quantas tragédias e roubos de dinheiro público serão necessários para que o eleitor entenda que já é hora de banir tais figuras da vida política do País? De http://pontoetvirgula.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário