A presidente Dilma Rousseff vai usar as próximas horas para decidir, com calma, quem será o substituto de Orlando Silva no Esporte. O Palácio do Planalto indicou ao PC do B que o partido seguirá no comando da pasta.
Três nomes da legenda compunham ontem a relação dos mais cotados a substituir Orlando: Flávio Dino (MA) e os deputados Luciana Santos (PE) e Aldo Rebelo (SP).
Presidente da Embratur, Dino era apontado como o preferido do Planalto, enquanto Rebelo contava com a preferência da bancada. Já a deputada pernambucana, vice-presidente nacional do PC do B, corria por fora.
Luciana Santos foi a primeira opção de Dilma para o ministério na transição de governo. Foi preterida diante das pressões dos comunistas para manter Orlando, herdado do ex-presidente Lula.
O PC do B não sabia até ontem se a presidente daria total liberdade para uma decisão exclusiva do partido, opção favorável a Aldo Rebelo.
Nos bastidores, porém, dirigentes da sigla desconfiavam que Dilma pediria uma lista com mais de um indicado, fórmula idêntica à utilizada pela presidente durante escolha do ministro do Turismo. À época, o PMDB apresentou diversos candidatos e ela acabou pinçando o nome de Gastão Vieira (MA).
Essa é justamente a preocupação do partido, já que, no caso do Turismo, a opção feita pela presidente não combinava com o desejo da cúpula peemedebista.
Ao contrário de demissões anteriores, quando Dilma anunciava o substituto no mesmo dia da saída do antecessor, ela agora preferiu esperar um pouco mais.
Dilma tinha dúvidas sobre a melhor alternativa para enfrentar dois desafios: sanear as irregularidades no Esporte e endurecer as negociações do Brasil com a Fifa e CBF.
Durante os primeiros dias da crise, o governo chegou a pensar em uma solução para o futuro da pasta: levar o PC do B ao Ministério da Cultura e trazer um petista para o Esporte diante da avaliação de que a pasta ganhara maior importância por conta de eventos como Copa do Mundo e Olimpíada no Brasil.
A alternativa foi rapidamente desmobilizada diante das sinalizações do PC do B de que deixaria a Esplanada com um desenho diferente do seu formato original.
Na montagem do governo, em dezembro, a então presidente eleita pretendia nomear Orlando Silva para comandar a APO (Autoridade Pública Olímpica) e, por buscar uma mulher para o Esporte, conduzir Luciana Santos à função. Mas a proposta foi recusada pelo partido.
Ontem, Dilma voltou a cogitar a hipótese de mudar o PC do B de pasta dentro do governo, mas novamente a cúpula partidária mostrou resistência à sugestão.De Folha.com
Três nomes da legenda compunham ontem a relação dos mais cotados a substituir Orlando: Flávio Dino (MA) e os deputados Luciana Santos (PE) e Aldo Rebelo (SP).
Presidente da Embratur, Dino era apontado como o preferido do Planalto, enquanto Rebelo contava com a preferência da bancada. Já a deputada pernambucana, vice-presidente nacional do PC do B, corria por fora.
Luciana Santos foi a primeira opção de Dilma para o ministério na transição de governo. Foi preterida diante das pressões dos comunistas para manter Orlando, herdado do ex-presidente Lula.
O PC do B não sabia até ontem se a presidente daria total liberdade para uma decisão exclusiva do partido, opção favorável a Aldo Rebelo.
Nos bastidores, porém, dirigentes da sigla desconfiavam que Dilma pediria uma lista com mais de um indicado, fórmula idêntica à utilizada pela presidente durante escolha do ministro do Turismo. À época, o PMDB apresentou diversos candidatos e ela acabou pinçando o nome de Gastão Vieira (MA).
Essa é justamente a preocupação do partido, já que, no caso do Turismo, a opção feita pela presidente não combinava com o desejo da cúpula peemedebista.
Ao contrário de demissões anteriores, quando Dilma anunciava o substituto no mesmo dia da saída do antecessor, ela agora preferiu esperar um pouco mais.
Dilma tinha dúvidas sobre a melhor alternativa para enfrentar dois desafios: sanear as irregularidades no Esporte e endurecer as negociações do Brasil com a Fifa e CBF.
Durante os primeiros dias da crise, o governo chegou a pensar em uma solução para o futuro da pasta: levar o PC do B ao Ministério da Cultura e trazer um petista para o Esporte diante da avaliação de que a pasta ganhara maior importância por conta de eventos como Copa do Mundo e Olimpíada no Brasil.
A alternativa foi rapidamente desmobilizada diante das sinalizações do PC do B de que deixaria a Esplanada com um desenho diferente do seu formato original.
Na montagem do governo, em dezembro, a então presidente eleita pretendia nomear Orlando Silva para comandar a APO (Autoridade Pública Olímpica) e, por buscar uma mulher para o Esporte, conduzir Luciana Santos à função. Mas a proposta foi recusada pelo partido.
Ontem, Dilma voltou a cogitar a hipótese de mudar o PC do B de pasta dentro do governo, mas novamente a cúpula partidária mostrou resistência à sugestão.De Folha.com
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