Com o atraso nas obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014, espertamente, as empreiteiras brasileiras começaram a pressionar o poder público para faturar mais. As empresas reivindicam, além da correção da inflação, um bom reajuste no preço das obras públicas. Para o diretor-executivo da Apeop (associação patronal da categoria em São Paulo), Carlos Eduardo Lima Jorge, algumas licitações tem preços "irreais". Em 2010, o IPCA (índice oficial de inflação do governo) alcançou 5,9%, ante 7,56% do INCC, índice que calcula a evolução de custos da construção, da FGV. "O governo sabe que precisa, e rápido, mas não [vai conseguir tocar projetos] sem dar base que assegure o desenvolvimento regular da obra. Não é caso de mais lucro. É trabalhar pelo justo e ser remunerado por aquilo de fato seja o preço", diz Jorge. O diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, confirma que em parte do país a inflação tem corroído contratos. Informações da Folha de S. Paulo.
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