O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) fez uma análise sobre a calamitosa situação dos aeroportos brasileiros, divulgada recentemente, que referendou o que já se percebia claramente, comenta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e blogueira da Folha.com.
De acordo com o Ipea, não houve investimentos necessários para acompanhar o aumento da demanda de 71 milhões de passageiros em 2003 para 174 milhões em 2010 --um salto de 117% em oito anos.
Também projetou que, em função dos prazos médios para conclusão de obras no Brasil, há grande probabilidade de a maioria das obras no aeroportos não estar pronta em 2014.
Conclusões embasadas no que costuma ocorrer no Brasil, feita por técnicos experientes, que irritou profundamente o governo federal, lembra Dolci.
"Se este episódio for utilizado para aumentar o controle sobre os estudos do Ipea, como tememos, perderão o governo, o Brasil e os consumidores brasileiros. Não somente em relação à infraestrutura para a Copa de 2014, que não deixa ninguém seguro nem tranquilo", diz a colunista.
Dolci ressalta que muito terá que ser feito em curtíssimo prazo, inclusive o estádio de futebol que deverá sediar as partidas.
"Estamos brincando com fogo, ao tratar um evento internacional desta magnitude com tal desleixo. Não há cala boca no Ipea que apague esta verdade. Seria bom o que o instituto, ao contrário, recebesse sinal verde para avaliar todas as demais áreas de serviços de interesse público para apontar seus gargalos", comenta a colunista.De Folha.com
De acordo com o Ipea, não houve investimentos necessários para acompanhar o aumento da demanda de 71 milhões de passageiros em 2003 para 174 milhões em 2010 --um salto de 117% em oito anos.
Também projetou que, em função dos prazos médios para conclusão de obras no Brasil, há grande probabilidade de a maioria das obras no aeroportos não estar pronta em 2014.
Conclusões embasadas no que costuma ocorrer no Brasil, feita por técnicos experientes, que irritou profundamente o governo federal, lembra Dolci.
"Se este episódio for utilizado para aumentar o controle sobre os estudos do Ipea, como tememos, perderão o governo, o Brasil e os consumidores brasileiros. Não somente em relação à infraestrutura para a Copa de 2014, que não deixa ninguém seguro nem tranquilo", diz a colunista.
Dolci ressalta que muito terá que ser feito em curtíssimo prazo, inclusive o estádio de futebol que deverá sediar as partidas.
"Estamos brincando com fogo, ao tratar um evento internacional desta magnitude com tal desleixo. Não há cala boca no Ipea que apague esta verdade. Seria bom o que o instituto, ao contrário, recebesse sinal verde para avaliar todas as demais áreas de serviços de interesse público para apontar seus gargalos", comenta a colunista.De Folha.com
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