Um dos primeiros decretos do presidente norte-americano, Donald Trump, foi perdoar 1.600 apoiadores que invadiram o Capitólio em 2021
Por LeiaJá
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Após se declarar culpada pela invasão ao Capitólio, a norte-americana Pamela Hemphill afirmou que o perdão assinado pelo presidente Donald Trump é uma tentativa de reescrever a história. Em seu retorno à Casa Branca, o republicano concedeu o benefício aos 1.600 apoiadores envolvidos no ato contra o resultado da eleição de 2020.
Conhecida nas redes sociais como “vovó MAGA” – referência ao lema de campanha do presidente ‘Make America Great Again’ -, Pamela recusou o perdão do presidente. Com um posicionamento totalmente diferente após 60 dias na cadeira, a idosa de Idaho chegou a fazer campanha para Kamala Harris, candidata adversária a Trump neste ano.
“Aceitar um perdão seria um insulto aos policiais do Capitólio, ao Estado de Direito e, claro, à nossa nação”, afirmou em entrevista à BBC, na terça-feira (21).
Por sua participação na manifestação antidemocrática, a idosa foi condenada a dois meses em prisão federal, com 36 meses em condicional e pagamento de US$ 500. Quatro anos depois, ela relata que o tempo atrás das grades foi “terrível” e “desumano”, mas assume que ela e os envolvidos na invasão são criminosos.
“Estávamos errados naquele dia, infringimos a lei […] eu me declarei culpada porque sou culpada, e aceitar um perdão só contribuiria para a manipulação e a falsa narrativa promovida por eles”, apontou Pam Hemphill.
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