O esforço de Moro é para que o Podemos consiga atrair o apoio do Cidadania e, principalmente, da União Brasil –fusão de PSL e DEM– para sua coligação
O ex-juiz Sergio Moro corre o risco de se candidatar à Presidência neste ano com baixíssimo tempo de propaganda eleitoral gratuita disponível para apresentar propostas e com um quinto de verba em relação a adversários.
O esforço de Moro é para que o Podemos consiga atrair o apoio do Cidadania e, principalmente, da União Brasil –fusão de PSL e DEM– para sua coligação.
Nos últimos dias, entretanto, ambas as negociações esfriaram. No próximo dia 15, o diretório nacional do Cidadania irá se reunir para decidir se compõe uma federação com o partido do ex-magistrado ou com o PSDB. A tendência é que siga para uma aliança com os tucanos.
A União Brasil, por sua vez, tem enfrentado pressão para não dar peso à candidatura de Moro, que é acusado por boa parte do Congresso de ter criminalizado a política quando esteve à frente da Operação Lava Jato.
O novo partido tem o maior naco da propaganda eleitoral gratuita e dispõe da maior parcela do fundo eleitoral. O apoio da sigla daria musculatura ao ex-juiz e ajudaria a atrair novas adesões ao projeto do ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL).
Uma série de empecilhos políticos, no entanto, distanciou a União Brasil do Podemos nas últimas semanas. Veja a matéria completa AQUI.