por Ulisses Gama**Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
A volta do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus fez alguns clubes entrarem uma maratona intensa de partidas e um dos que mais sofreu foi o Bahia. Ao decidir o título contra o Atlético de Alagoinhas no próximo domingo, a equipe tricolor vai fechar um "ciclo frenético" de onze partidas disputadas em 17 dias.
Com tantas partidas, é natural que um apaixonado pelo futebol mais distante se faça a seguinte pergunta: o Bahia joga todo dia? Foi o que pareceu. As partidas entre estadual e regional aconteceram em datas casadas, fazendo o tricolor se desdobrar, já que o time de transição foi encerrado por questões financeiras.
A falta de tempo entre os jogos naturalmente dificultou os treinamentos da equipe comandada por Roger Machado, questionado pela torcida do Esquadrão de Aço após perder o Nordestão para o Ceará. Com uma folga maior até a briga pela taça do Baianão, o comandante negou que tentará fazer correções de jogo.
"Não tem foco [em correções]. É descanso. Não dá para levar para o campo com 18 dias e 11 jogos. É descanso", disse o treinador, que lamentou o momento ruim da equipe.
"Imagino que ele [o torcedor] se sinta assim como eu: frustrado e decepcionado. Porque acreditou muito pela campanha que fizemos, chegar em duas finais, que poderíamos ter vencido. Imagino que o torcedor esteja frustrado. O que mencionei ontem que a busca do título estadual daria um alento, está valendo ainda", declarou.