Aliny Gama*Colaboração para o UOL, em Maceió
Corpo de Bombeiros / Divulgação
Jacaré encontrado no Tocantins pode ter matado pescador
Após o desaparecimento de um pescador em Lagoa da Confusão, no Tocantins, no fim de julho, a Polícia Científica examinou material retirado das vísceras de um jacaré abatido por moradores locais. Nesta terça-feira (15), autoridades afirmaram que os testes deram positivo para restos humanos e que um exame de DNA será realizado.
O pescador Adilson Bernardes de Oliveira, 47,
sumiu em 27 de julho enquanto acampava com amigos próximo ao rio Javaé. Um dia após o desaparecimento, o Corpo de Bombeiros e a polícia iniciaram uma operação de buscas na região. Amigos do pescador e moradores locais também se mobilizaram para ajudar.
Durante as buscas foram encontrados um par de sandálias e o isqueiro de Oliveira perto da beira do rio Javaé. A operação, que aconteceu por terra e pela água, durou dois dias, mas o pescador não foi localizado.
Mas, nesse período o Corpo de Bombeiros informou ter encontrado sete jacarés, sendo quatro deles adultos. Um dos animais estava com a barriga saliente.
Ao saber da informação, os moradores e amigos do pescador saíram à caça do animal e resolveram matá-lo. Eles encontraram restos de ossos, pele, carne e sacolas plásticas nas vísceras do réptil, que tinha mais de quatro metros de comprimento.
O material foi recolhido por peritos do IML (Instituto Médico Legal) de Palmas, no dia 30 de julho. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, exames preliminares confirmaram que o material encontrado nas vísceras do jacaré possui restos humanos
.
Exame de DNA
Segundo a pasta, o próximo passo da polícia será realizar um exame de DNA para checar se os restos mortais são de Oliveira.
O exame ainda não tem data para ser realizado. O Estado aguarda familiares de Oliveira, que moram em Minas Gerais, se deslocarem até Tocantins para ceder material genético para ser comparado com os restos mortais encontrados.