Se há algo que está deixando muita gente intrigada é a guerra do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o procurador-geral da República Rodrigo Janot, que encerra seu mandato no dia 27 do mês que vem. Também ficou um tanto turva a visita fora de agenda da sucessora de Janot (a já nomeada com estranha antecedência Raquel Dodge) à residência oficial do presidente Michel Temer, o Palácio Jaburu, às 22 horas, horário nada adequado para encontro de duas autoridades. A desculpa de Raquel Dodge não convence ninguém de que o motivo era tratar do horário de sua posse de modo que o presidente Temer pudesse estar presente, visto que no dia seguinte ele estará na abertura da Assembleia Geral da ONU, na qual tradicionalmente o discurso da solenidade e feito pelo chefe do Executivo do Brasil. Primeiramente, a nomeação da nova titular da Procuradoria-Geral da República (PGR) poderia ocorrer no dia 17 de setembro e publicada no Diário Oficial da União até numa edição extra como tem sido rotina no atual governo. Há uma coisa que está sendo ventilada que aumenta a suspeita sobre a futura titular da PGR, que era uma visita posterior ao falastrão Gilmar Mendes, que com base no vazamento da sua visita noturna ela se apressou em desmarcar. Por fim, será que a do magistrado não seria medo de alguma coisa que Rodrigo Janot venha a revelar não seja lhe agradável? E tudo acontecendo no mesmo momento em que Michel Temer resolve também atacar o procurador-geral. Quem sabe? Virão novas emoções por aí?
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