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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Mulher é atacada por capivara e tem parte de nádega arrancada

Foto: Reprodução
Uma mulher de 32 anos se recupera após ter sido atacada por uma capivara enquanto nadava na lagoa da Praia da Lagoinha do Leste, em Florianópolis. O ataque ocorreu no dia 8 de dezembro e causou ferimentos graves, incluindo a perda parcial de tecido da nádega, além de mordidas profundas no abdômen e no braço. Via 180graus

A vítima é a psicóloga e escritora Fabiana Lenz, que estava no segundo dia de um acampamento que realiza anualmente no local desde 2020. Segundo ela, o ataque aconteceu quando entrou na água para um último mergulho antes de deixar a praia.

“Quando a água chegou na altura do peito, senti um impacto muito forte debaixo d’água, como um rasgo. A dor foi tão intensa que, no primeiro momento, achei que tivesse batido em um tronco”, relatou.

Ação rápida evitou algo pior
Fabiana acredita que o ataque tenha durado cerca de oito segundos. Ao ouvir os gritos, o companheiro da vítima entrou na lagoa e conseguiu puxá-la por trás até que o animal a soltasse.

“Foi muito rápido, mas extremamente sério nesse curto espaço de tempo”, afirmou.

De acordo com a vítima, por menos de um milímetro o intestino não foi perfurado durante a mordida no abdômen. O ferimento mais grave ocorreu na região das nádegas.

“A capivara entrou por baixo da minha perna e arrancou um pedaço da minha nádega. Foi possível reconstruir porque a parte interna do tecido sofreu menos dano, embora a lesão tenha sido profunda”, explicou.

Atendimento de emergência e recuperação
Após o ataque, Fabiana foi retirada da área por um helicóptero do Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani, onde passou por procedimentos cirúrgicos iniciais. Ela recebeu alta no mesmo dia e segue em recuperação em casa, sob acompanhamento médico.

A vítima tomou vacinas antirrábicas e permanece em repouso total, com mobilidade reduzida. Segundo os médicos, as suturas não foram totalmente fechadas devido à extensão dos ferimentos, o que permite a drenagem e reduz o risco de infecção nos primeiros dias.

A Fundação Municipal do Meio Ambiente foi procurada para comentar sobre registros de ataques de capivaras na região da Lagoinha do Leste. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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