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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Gêmeas siamesas que nasceram em Manaus começam estudos para cirurgia de separação

Vitor Guerras
As gêmeas siamesas de Manaus vão passar por exames para saber como será possível fazer a separação.
 - Foto: Secom Amazonas
As duas gêmeas siamesas de Manaus, que nasceram unidas pelo abdômen, estão bem e vão passar por uma avaliação para a cirurgia de separação. O caso é raríssimo! Por sonoticiaboa

Na manhã da última quarta-feira (9), o parto delicado foi realizado na maternidade pública Ana Braga. A mãe, Elizandra da Costa, de 22 anos, foi do interior do Pará para o Amazonas em busca de infraestrutura melhor para o nascimento das filhas.

E deu tudo certo. Na capital amazonense, Elizandra foi bem acolhida pela equipe responsável e as filhas nasceram, cada uma com 2,4 quilos. Agora vai começar a segunda parte da assistência à família.

Mudança de estado
O caso é complexo. A mãe a já estava em Manaus desde novembro para fazer o pré-natal.

A decisão de sair do próprio estado para ter as filhas foi a única alternativa da família.

“Optei por vir para Manaus, porque aqui tem uma estrutura melhor para ter as crianças e todo um suporte. Depois que dei entrada, vi que a equipe é excelente, estão me tratando muito bem e isso é muito gratificante para gente que é mãe, porque nos sentimos acolhidas”, disse em entrevista à Agência Amazonas.

Caso raro
E no dia do parto, apesar da tensão, tudo correu da melhor forma possível.

Segundo a equipe responsável, o caso de Elizandra foi um dos mais raros atendidos nos últimos 20 anos.

“É a primeira vez que nossa equipe recebe um caso desse porte. Temos uma rede preparada para receber essa mãe, que veio de outro estado e acreditou no nosso serviço”, contou Edilson Albuquerque, diretor da unidade.

A separação das gêmeas
Agora, o desafio é maior.

Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), as meninas vão passar por uma série de exames antes do procedimento.

Com os resultados, a equipe médica vai conseguir determinar as condições internas do corpo das crianças e as melhores práticas para separação.

A cirurgia ainda não tem data marcada. O processo pode levar meses e vai depender do grau de ligação entre os órgãos vitais das irmãs.

A gente já está aqui na torcida!

Elizandra da Costa, mãe das meninas, saiu do Pará para ser atendida em Manaus. – Foto: Arthur Castro/Secom

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