Vitor Guerras
As gêmeas siamesas de Manaus vão passar por exames para saber como será possível fazer a separação.
- Foto: Secom Amazonas

Na manhã da última quarta-feira (9), o parto delicado foi realizado na maternidade pública Ana Braga. A mãe, Elizandra da Costa, de 22 anos, foi do interior do Pará para o Amazonas em busca de infraestrutura melhor para o nascimento das filhas.
E deu tudo certo. Na capital amazonense, Elizandra foi bem acolhida pela equipe responsável e as filhas nasceram, cada uma com 2,4 quilos. Agora vai começar a segunda parte da assistência à família.
Mudança de estado
O caso é complexo. A mãe a já estava em Manaus desde novembro para fazer o pré-natal.
A decisão de sair do próprio estado para ter as filhas foi a única alternativa da família.
“Optei por vir para Manaus, porque aqui tem uma estrutura melhor para ter as crianças e todo um suporte. Depois que dei entrada, vi que a equipe é excelente, estão me tratando muito bem e isso é muito gratificante para gente que é mãe, porque nos sentimos acolhidas”, disse em entrevista à Agência Amazonas.
Caso raro
E no dia do parto, apesar da tensão, tudo correu da melhor forma possível.
Segundo a equipe responsável, o caso de Elizandra foi um dos mais raros atendidos nos últimos 20 anos.
“É a primeira vez que nossa equipe recebe um caso desse porte. Temos uma rede preparada para receber essa mãe, que veio de outro estado e acreditou no nosso serviço”, contou Edilson Albuquerque, diretor da unidade.
A separação das gêmeas
Agora, o desafio é maior.
Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), as meninas vão passar por uma série de exames antes do procedimento.
Com os resultados, a equipe médica vai conseguir determinar as condições internas do corpo das crianças e as melhores práticas para separação.

A gente já está aqui na torcida!
Elizandra da Costa, mãe das meninas, saiu do Pará para ser atendida em Manaus. – Foto: Arthur Castro/Secom
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