Jornadas exaustivas e falta de benefícios afastam candidatos. Setor aposta em trabalhadores acima dos 50 anos e parcerias sociais para preencher vagas
SBT News

Mesmo oferecendo um valor ligeiramente superior ao salário mínimo, que atualmente está fixado em R$ 1.518, as condições de trabalho são um obstáculo. As vagas representam para o trabalhador um amontoado de jornadas cansativas, sobrecarga de funções e poucos ou nenhum benefícios. Este cenário exige uma mudança significativa nas estratégias de recrutamento do setor para atrair e reter talentos.
De acordo com especialistas, atualmente, as pessoas já não buscam apenas salários, elas priorizam um formato de trabalho em que consigam equilibrar trabalho e vida pessoal com oportunidades de crescimento dentro da empresa.
Para driblar a falta de funcionários, a APAS apostou em duas medidas que são tendências crescentes no setor. Além de reinserir profissionais com mais de 50 anos no setor, tem buscado ampliar parcerias com prefeituras e programas sociais para alcançar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Segundo Erlon Ortega, presidente da associação, os supermercados oferecem oportunidades em áreas, que não exigem experiência prévia, o que pode ampliar os candidatos. Ele também destaca a importância de se criar um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo.
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