Em pesquisa da Pipo Saúde com mais de 9 mil colaboradores de diferentes faixas etárias, 45,7% dos respondentes afirmaram não dormir bem e quase 43,6% apresentaram risco de saúde mental
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São Paulo, 24 de março de 2025 - A qualidade do sono é diretamente impactada pela saúde mental, estresse e satisfação social. O alto impacto na população economicamente ativa pode ser um reflexo das questões psicossociais relacionadas direta ou indiretamente ao trabalho. O fato é que esse impacto prejudica a concentração, a energia do dia a dia e o rendimento global no trabalho. Um levantamento realizado pela Pipo Saúde, no período de janeiro a dezembro de 2024, com a participação de 9.691 colaboradores, de empresas de grande porte, com perfis e segmentos diferenciados, mostrou que o brasileiro continua dormindo mal: 15% afirmaram ter um sono ruim e 30,7% responderam ter sono moderado. Em saúde mental, 43,6% dos respondentes, ou seja, 4.338 colaboradores apresentaram risco, sendo que ⅓ desses com intensidade alta ou moderada.
“Estudos comprovam que manter uma rotina de sono regular, traz benefícios emocionais e mentais importantes. Com os colaboradores, população economicamente ativa, dormindo mal e com questões importantes de saúde mental, não parece ser uma coincidência o boom de uso de medicações para a atenção, de suplementações vitamínicas e de estimulantes no trabalho”, comenta o Diretor Médico da Pipo Saúde, Arthur Geise.
50,1% dos respondentes entre 19 e 29 anos afirmaram ter um sono moderado ou ruim. Já na faixa entre 30 e 39 anos, e entre 40 e 49 anos, a proporção para quem respondeu sono moderado ou ruim ficou bem próxima: 44% e 42,7%, respectivamente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde e outras entidades médicas, um sono bom é aquele que tem qualidade, quantidade e regularidade. A entidade recomenda médias de sono por faixa etária: adultos (18-64 anos): 7 a 9 horas por noite; idosos (65+ anos): 7 a 8 horas por noite; adolescentes (14-17 anos): 8 a 10 horas por noite; e crianças (6-13 anos): 9 a 11 horas por noite.
As altas taxas de insônia e problemas de saúde mental na população economicamente ativa são alarmantes. E a repercussão disso nos custos, na eficiência operacional e na saúde geral é gigantesca. “Talvez a nova NR-1 ajude a atrair mais olhares para esta situação, incentivando as empresas a ter uma melhor organização da sua estrutura, da carga e do modelo de trabalho, e das várias influências que o processo laboral tem em nossa saúde física, mental e social”, complementa Arthur.
Sobre a Pipo Saúde
Fundada em 2019 por Manoela Mitchell, Vinicius Correa e Thiago Torres, a Pipo Saúde é um novo tipo de corretora de benefícios de saúde focada em atendimento humanizado, tecnologia e dados que quer mudar a maneira como as companhias se relacionam com os benefícios corporativos de saúde. A healthtech nasceu com o objetivo de otimizar e facilitar a relação do RH e dos seus funcionários com os benefícios de saúde. Em 2021 recebeu um aporte de R$100 milhões, o maior montante até aquele momento já levantado por uma mulher no Brasil. Em 2024, captou mais R$ 35 milhões, ultrapassou a marca de 170 mil vidas atendidas, R$ 600 milhões em contratos de benefícios de saúde e tem em seu portfólio 160 clientes, entre eles Quinto Andar, OLX, Sem Parar, Petlove, ZUP, Spread, MadeiraMadeira, Buser, RecargaPay e Pernod Ricard Brasil. O faturamento de 2024 foi de R$30 milhões e para 2025, o plano é chegar em R$60 milhões. Em 2022, a empresa foi reconhecida como uma das 10 Top Startups do LinkedIn, ganhou o Prêmio Think Work Innovations (Employee Experience) e foi escolhida como uma das 100 Startups to Watch pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Em 2023, novamente ganhou o Prêmio Think Work Innovations (Saúde e Qualidade de Vida) e a CEO, Manoela Mitchell, foi escolhida como uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, pela Bloomberg Linea. Em 2024, a empresa ganhou o Think Work Flash Innovations (Saúde e Qualidade de Vida), e Manoela ganhou o Innovators Under 35 do MIT, além de ser escolhida como uma das 100 pessoas mais inovadoras da América Latina, pela Bloomberg Linea.
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