Por Redação / BN
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', agentes da indústria alegam que a gestora da pasta está deixando as produções do eixo Rio-São Paulo de fora das políticas afirmativas.
A reportagem traz a informação de que o Rio de Janeiro foi responsável, entre 1995 e 2023, em média, por 71% do público e 70% da renda anual do cinema brasileiro, tendo o caso mais notório o longa 'Ainda Estou Aqui', vencedor do primeiro Oscar brasileiro por Filme Internacional, que é do diretor carioca Walter Salles.
"A turma diz que ninguém é contra políticas afirmativas, como o estabelecimento de cotas raciais e, principalmente, cotas para produções fora do eixo Rio-São Paulo. Só que não em detrimento das indústrias já estabelecidas, como estaria ocorrendo em prejuízo de tradicionais produtoras", diz um trecho da matéria sobre a ministra.
Em entrevista à 'Folha de S. Paulo', Margareth revelou que o Ministério estaria começando a fazer uma linha especial para grandes produtoras.
De acordo com um levantamento feito pelo Ministério da Cultura em dezembro de 2024, o setor audiovisual recebeu investimentos federais de R$ 4,8 bilhões, somado a isso, os R$ 2,8 bilhões provenientes da Lei Paulo Gustavo.
"Nunca houve um investimento dessa monta. Nós estamos buscando dar uma atenção ao setor do audiovisual brasileiro porque entendemos a força e a necessidade da gente fomentar esse setor, porque leva a cultura brasileira nacional e internacionalmente. Reativamos também salas de cinema. Já temos mais salas de cinema do que todo o período histórico. E no próximo ano queremos trabalhar os gargalos, que é a questão da distribuição e da difusão É necessário a gente trabalhar nisso também. Nós estamos em constante diálogo com o setor”, afirmou a ministra na época.
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