Objetivo é estabelecer normas para as diversas aplicações de sistemas de IA com foco na segurança e na ética
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O projeto visa regulamentar as diversas aplicações de sistemas de inteligência artificial, com foco na segurança e na ética. Ele classifica os sistemas de IA por risco e divide as aplicações em duas categorias: IA e IA generativa. As IA generativas e de propósito geral, que apresentam maior complexidade e impacto, terão avaliação preliminar obrigatória. Já as outras aplicações poderão ser avaliadas de forma facultativa, dependendo do risco envolvido.
O texto também estabelece restrições rigorosas para alguns tipos de sistemas, como armas autônomas e ferramentas que possam promover abusos, como o abuso sexual infantil. A proposta proíbe o uso de sistemas com riscos excessivos e impõe limitações ao uso de câmeras públicas, autorizando sua implementação apenas em casos específicos e justificados.
Em relação aos direitos autorais, o projeto permite o uso de conteúdos protegidos por instituições sem fins comerciais, desde que não haja exploração econômica. Para casos comerciais, o projeto exige que os titulares dos direitos autorais sejam devidamente remunerados pelo uso de suas obras, uma medida que busca equilibrar os interesses de criadores e empresas que utilizam IA.
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