Por Marício Meireles | Folhapress
Foto: Reprodução/AmericaFest
Tem faltado coragem aos veículos de imprensa americanos diante das ameaças feitas por Donald Trump e por seus aliados. Quem diz é Margaret Sullivan, uma das principais críticas de mídia dos Estados Unidos, que foi ombudsman do jornal The New York Times e hoje assina uma coluna no britânico The Guardian.
A culpa seria não só dos meios em si, mas também dos conglomerados que os controlam. Sullivan se refere a exemplos recentes, como o acordo que a rede ABC News —pertencente à Disney— fez com os advogados de Trump para pagar US$ 15 milhões (R$ 93 milhões) e, com isso, encerrar um processo de difamação movido pelo republicano.
É incomum que veículos de imprensa topem esse tipo de acerto nos EUA, uma vez que, ao fazê-lo, podem encorajar outros processos do tipo. Além disso, é dificílimo provar uma acusação de difamação contra um meio de comunicação no país, especialmente se o autor da ação é uma figura pública —nesse caso, o ônus da prova é mais rigoroso e é preciso demonstrar que o jornalista agiu com má-fé. Leia tudo no bahianoticias
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