A sondagem do Índice Nacional de Confiança foi realizada com 1.679 famílias de todo o país
Reprodução: Instagram
Todas as classes econômicas do Brasil demonstraram mais otimismo, principalmente entre os segmentos AB e DE. O desempenho por regiões, por sua vez, foi heterogêneo. A confiança dos moradores de Norte e Centro-Oeste caiu, mas houve melhora nas demais regiões. Os dados coletados através da Associação Comercial de São Paulo para indicadores do Índice Nacional de Confiança romperam uma série de cinco meses abaixo dos cem pontos e voltou a alcançar o patamar de otimismo em setembro.
A sondagem foi realizada com 1.679 famílias de todo o país. De acordo com a associação, o índice fechou o mês em 103 pontos, 3% acima do registrado em agosto, embora 1,9% menor do que setembro do ano passado.
Para a ACSP, a recuperação resulta de percepções mais favoráveis sobre a situação financeira atual e futura. O aumento da renda, impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido e também por repasses de transferências governamentais, ajuda a explicar os dados mais recentes.
“Essa melhora do sentimento dos consumidores gerou aumento na disposição para adquirir itens de maior valor, como carros e imóveis, além de uma maior propensão para a compra de bens duráveis, como geladeiras e fogões. Da mesma forma, a intenção de investimento, que depende em grande medida das expectativas futuras, também apresentou um crescimento significativo”, afirma Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.
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