A Justiça do Rio de Janeiro alegou que "a destruição do carro dificultou a investigação do caso"
Foto: Marlan Kling/G1

Orelha foi preso em fevereiro após investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro confirmar informações dadas na delação do ex-PM Élcio de Queiroz, responsável por conduzir o carro de onde o ex-PM Ronnie Lessa confessou ter disparado contra as vítimas.
“A sentença foi baseada apenas na delação do Élcio. E a delação tem que vir de outros elementos de prova. A pena também foi exagerada porque ele é réu primário”, alega o advogado.
Na sentença, o juiz Renan Ongaratto, da 37ª Vara Criminal, afirma que a destruição do carro dificultou a investigação do caso, “prejudicando a confiança dos cidadãos nas instituições responsáveis pela observância da lei e manutenção da ordem pública”. Ainda de acordo com os promotores, o suspeito é conhecido de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos presos desde 2019, acusados de matar a vereadora e seu motorista.
“A destruição do carro embaraçou as investigações daqueles homicídios, impossibilitando a realização de perícia criminal no veículo e, assim, contribuindo para que os executores dos crimes somente se tornassem suspeitos de seu cometimento quase um ano após a ocorrência das infrações e, por conseguinte, contribuindo para que os suspeitos de serem os mandantes só se tornassem conhecidos neste ano de 2024, seis anos após as mortes”, afirmou o magistrado.
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