Por Italo Nogueira | Folhapress
Foto: Alerj
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decide nesta terça-feira (18) se encerra de vez a apuração sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, após mais de seis anos de investigações.
Os ministros analisam se aceitam a denúncia contra o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), o ex-chefe de Polícia Civil Rivaldo Barbosa e dois PMs sob acusação de terem planejado a morte da vereadora.
Caso a denúncia seja recebida e os acusados se tornem réus, o planejamento e a execução do crime estarão, por completo, nas mãos da Justiça. Os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz já respondem pela execução o crime. Ambos firmaram acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O caso está no tribunal porque Chiquinho Brazão tem direito a foro especial por ser deputado.
Restará pendente apenas o inquérito que apura a suposta obstrução da investigação após o assassinato, que envolveria Rivaldo, o delegado Giniton Lages e um policial civil da Divisão de Homicídios. A PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou ao STF o desmembramento desse caso.
Segundo a Procuradoria, os irmãos Brazão decidiram matar a vereadora para impedir que ela continuasse a prejudicar os interesses da família em práticas de grilagem de terras. O crime seria, segundo a denúncia, o ápice das desavenças entre a família e integrantes do PSOL. Leia mais no bahianoticias
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