Renê Senna morreu assassinado em 2007, no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Oito irmãos, uma filha e um sobrinho de Renê Senna estão disputando na Justiça a herança milionária do lavrador, assassinado em 2007 no Rio de Janeiro, após ganhar R$ 52 milhões na Mega-Sena.
Quase duas décadas após o crime, a disputa pela fortuna continua na Justiça, com novos desdobramentos, incluindo um advogado que entrou com um pedido de nulidade do último testamento apresentado por Renata Senna, filha da vítima.
Segundo o jornal O Globo, o testamento atual, que anula os anteriores por decisões judiciais, designa Renata como única herdeira, excluindo os outros oito irmãos e o único sobrinho do lavrador.
Em novembro de 2021, ela conquistou 50% da herança após uma decisão judicial que determinou que metade da fortuna fosse para a filha, considerada herdeira legítima do milionário.
A viúva do lavrador, Adriana Ferreira Almeida, condenada a 20 anos de prisão por ser apontada como mandante da morte de Renê, tentou validar um terceiro testamento que lhe concedia metade da fortuna.
Em 2023, Renata protocolou uma petição na Justiça alegando que o documento havia perdido a validade e apresentou uma cópia de outro testamento, de 2006, que a designava como única herdeira do pai.
No pedido de nulidade, a defesa dos parentes excluídos alega que o documento apresentado pela filha da vítima tinha interesses questionáveis.
“O documento apresenta nulidades. A testemunha que participou do testamento tinha interesse na causa por já ter prestado assessoria financeira a Renê e Renata, que era inventariante do espólio. O código civil estipula que quem tem afinidade, ou é amigo, ou inimigo, não pode participar do ato”, afirmou o advogado.
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