Segundo interlocutores de Lula, demissão do presidente da estatal deve ocorrer ainda nesta semana
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Aliados do presidente Lula (PT) afirmam, sob reservas, que o destino do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já está selado. Para esses interlocutores, a demissão de Prates é uma questão de tempo, devendo ocorrer ainda nesta semana. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi convocado por Lula para uma reunião na noite deste domingo (7) sobre o futuro da empresa.
Conforme a Folha, auxiliares do mandatário dizem que não se pode duvidar do poder de convencimento do titular da Fazenda. Apesar das ponderações, colaboradores do presidente minimizam —embora não descartem totalmente— a possibilidade de dissuasão de Lula.
Há a expectativa de que Haddad interceda em favor da manutenção de Prates por temer impacto na economia e também sob o argumento de não haver justificativas técnicas para a exoneração do presidente da Petrobras, à exceção de sua personalidade e de seus rompantes nas redes sociais.
Outro argumento em prol da permanência de Prates seria o de que ele estava certo ao propor a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas da empresa, o que poderá ocorrer, ao menos parcialmente, no mês que vem.
Apesar dessas ponderações, colaboradores do presidente minimizam a possibilidade de dissuasão de Lula.
O presidente estaria descontente com Prates, desde o anúncio de investimentos em energia eólica no país. Em uma de suas publicações, Prates também atribuiu ao governo a decisão de não distribuir dividendos extras aos acionistas da empresa —medida que provocou perdas à Petrobras.
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