A ideia é montar um núcleo de conselheiros que possa lhe dar sugestões e indicar como corrigir erros de percurso
Foto: Redes Sociais
Na tentativa de reverter a crise política e econômica que cerca o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem buscado conselhos de pessoas de fora do Planalto. A ideia é montar um núcleo de conselheiros que possa lhe dar sugestões e indicar como corrigir erros de percurso. Alguns dos nomes consultados por Lula, sempre de forma informal, já trabalharam com ele ou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Na lista estão o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, o publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022, e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha. Nessas conversas, Lula costuma pedir opiniões sobre a condução de crises, relacionamento com o Congresso e até julgamentos sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, e o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, também fazem parte do grupo de conselheiros.
Dentro do governo, os mais requisitados para dar palpites são o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. Na semana passada, por exemplo, Lula decidiu manter o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, após dias de rumores sobre sua queda. Quem ajudou na articulação para dar sobrevida a Prates foi Haddad.
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