O receio é tema de conversas reservadas de petistas que atuam na articulação política do Congresso
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O Partido dos Trabalhadores (PT) teme que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, paute o pedido de impeachment de Lula. O receio é tema de conversas reservadas de petistas que atuam na articulação política do Congresso em meio ao aumento da tensão entre o o presidente, o governo e Lira ocorrido nos últimos dias.
Deixa ainda o PT em alerta, conforme o Metrópoles, o fato de o Planalto ainda não ter construído uma base sólida na Câmara.
Com isso, com todas as artilharias na mão, caso Lira decida partir para o confronto, poderá desengavetar um dos 19 pedidos de impeachment de Lula já protocolados na Casa. O último, encabeçado por Carla Zambelli, reuniu 140 assinaturas.
A avaliação dos petistas mais ressabiados, é que, ao menos por ora, Lira não partirá para uma ofensiva tão bruta. Mas não se sabe o dia de amanhã.
Lira deixará o comando da Câmara em fevereiro de 2025. E, quanto mais próximo de deixar o cargo, mais tende a se irritar com pleitos não atendidos junto ao governo.
Eles comparam ainda o temperamento explosivo do atual presidente da Casa com o ex Eduardo Cunha, que instaurou o impeachment de Dilma.
Os motivos dos pedidos de impeachment são dos mais variados. Vão desde a reunião com o ditador venezuelano Nicolás Maduro no Brasil até declarações contra Israel em meio à guerra com o grupo terrorista Hamas.
“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula, no trecho mais contundente da crítica a Israel.
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