Um homem foi preso nesta quarta-feira (6), suspeito de envolvimento no assassinato dos dois irmãos Joelson Divino e João Victor Santos, e de um amigo deles, Mateus Ferreira, em Ilhéus. A prisão foi realizada em Itabuna, município vizinho a Ilhéus. Os crimes ocorreram em fevereiro deste ano.
Segundo informações apuradas pela equipe de produção da TV Santa Cruz, o suspeito foi preso dentro de um ônibus que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro. Durante a consulta de passageiros por policiais militares dentro do veículo, foi identificado um mandado de prisão contra o homem. Ele foi detido e encaminhado para a delegacia, onde segue à disposição da Justiça. Não há detalhes sobre a identidade dele, nem se há outros suspeitos pelo crime.
Os irmãos Joelson Divino Moreira Júnior, de 19 anos, e João Victor Santos Moreira, de 10, tiveram a casa invadida por homens armados na madrugada do dia 20 de fevereiro. O amigo deles, Mateus Ferreira dos Santos, de 23 anos, foi encontrado morto com marcas de tiros dentro do cemitério do distrito de Aritaguá, a cerca de 14 km do local do crime, quase 24 horas depois. Mateus foi abordado na rua pelos autores do crime e obrigado a levá-los no imóvel, na madrugada dos homicídios.
Na casa, ele presenciou a morte dos amigos Joelson e João Victor e depois foi sequestrado. O triplo homicídio é investigado pela Polícia Civil de Ilhéus. A principal linha de investigação aponta que o crime tem relação com o tráfico de drogas e que Joelson Divino seria o alvo dos criminosos. Os pais de Joelson e João Victor também estavam no imóvel, mas foram obrigados a ficar trancados em um dos quartos. Testemunhas afirmam que o garoto de 10 anos teria se jogado na frente do irmão, durante a execução, mas essa informação não foi confirmada pela Polícia Civil. Pouco antes de encontrar o corpo de Mateus Ferreira, policiais militares da 70ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) receberam a denúncia de um carro abandonado no povoado de Carobeira. Ao chegarem no local, os PMs descobriram que o veículo estava com a placa clonada e tinha sido usado pelos autores do triplo homicídio.
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