Advogados alegam que conversas do empresário com a defesa, inseridas no documento, foram violadas
Reprodução/TV Justiça
A defesa de Roberto Mantovani contestou o relatório final da investigação contra o cliente por agredir o filho do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, no aeroporto de Roma. Os advogados alegam que conversas do empresário com a defesa foram violadas.
O documento, que foi produzido no ano passado, foi apresentado nesta semana à Corte junto às conclusões da Polícia Federal (PF). No material, uma seção de 11 páginas identificada como “tratativas de Roberto com seu advogado”, descrevem trocas de mensagem entre a família de Mantovani e a defesa.
Ralph Tortima, criminalista que representa a família do empresário, reivindica que o material seja removido do processo sob a justificativa que as conversas entre advogados e clientes são protegidas por sigilo”.
No relatório, a PF destaca que o advogado orientou a família Mantovani a não falar sobre a imprensa, além de pedir um relato completo sobre o episódio. O profissional solicitou ainda que a descrição fosse enviada de outro celular.
Sobre o caso, a Polícia Federal concluiu que Roberto Mantovani cometeu o crime de “injúria real”. Ele não foi indiciado, pois o delito tem menor potencial ofensivo, mas não significa que ele foi inocentado.
A Procuradoria-Geral da República precisa decidir se o caso é de denúncia.
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