Isaac Sidney afirma que falta sensatez na discussão sobre o rotativo do cartão
Foto: Cláudio Belli/Febraban

A folha aponta que o presidente da Febraban destacou que é preciso atacar a causa, não os sintomas. “A questão não é se são altos [os juros], mas por que estão altos e como podemos fazer para que os juros do rotativo venham a diminuir.”
Sidney também declarou que as propostas que têm sido levantadas, como o limite dos juros do rotativo, são insuficientes para solucionar esse problema estruturalmente e acrescentou que outros países, como Chile e Colômbia, mostraram que intervir na formação de preços pode distorcer a oferta e demanda e, por isso, o tabelamento dos juros não seria uma boa solução.
Ainda de acordo com a Folha, segundo Isaac Sidney, é preciso atacar essa questão pelo lado da competitividade. Ele citou como exemplo as fintechs, que mesmo com toda a tecnologia para baratear os serviços bancários, não conseguem oferecer juros menores do que os bancos tradicionais. Após o evento, a jornalistas, Sidney voltou a dizer que o Banco Central é que deve endereçar esse problema.
“Hoje no Brasil nós temos 75% de recebíveis que não estão remunerados; 15% da carteira de crédito das famílias também não recebe qualquer remuneração de juros. E 50% das compras são parceladas. O resultado disso qual é? Nós temos uma inadimplência de 50%”, declarou. “Portanto, eu acho que nós temos uma questão prudencial de estabilidade financeira.”
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