Por Ana Bottallo e Danielle Sanches | Folhapress
Foto: Freepik
Os tratamentos disponíveis para obesidade são desiguais nos serviços de saúde suplementar e no SUS (Sistema Único de Saúde), em que pacientes enfrentam filas de anos para realizar a cirurgia bariátrica.
Única terapia atualmente indicada contra obesidade no serviço público, a cirurgia bariátrica consiste em reduzir o estômago para o paciente diminuir o consumo de alimentos e aumentar a sensação de saciedade.
A indicação do procedimento, porém, é para casos graves de obesidade. Para outros estágios, os médicos recomendam terapias multidisciplinares, como redução de peso com dieta e exercícios físicos, reeducação alimentar e até tratamento psicológico.
A cirurgia bariátrica é reconhecida como tratamento para obesidade pelo rol de procedimentos com autorização da ANS (Agência Nacional da Saúde Suplementar). No caso do atendimento em hospitais públicos, os pacientes que recebem indicação enfrentam filas e esperam anos até realizar o procedimento, o que pode piorar o quadro físico e mental associado à obesidade, explica Márcio Mancini, vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Leia mais no bahianoticias
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