Mas o que vem a ser o TAB? o Transtorno Afetivo Bipolar é uma condição psiquiátrica marcada pela alternância entre episódios de depressão e euforia, também conhecido como mania ou hipomania. Consiste em episódios de mania e depressão, separados por períodos de humor normal e afeta cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo.
Os episódios de mania envolvem humor elevado ou irritado, excesso de atividade, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono. É uma doença recorrente, crônica e grave, com comorbidades e que aumenta o risco de suicídio, além de ser extremamente prejudicial para o desenvolvimento social e profissional dos pacientes.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é a sexta causa de incapacidade e a terceira entre as doenças mentais, após depressão unipolar e esquizofrenia. O paciente diagnosticado com TAB pode apresentar períodos assintomáticos entre os episódios e as crises podem variar de intensidade, frequência e duração.
Por ser uma condição crônica, o Transtorno Afetivo Bipolar requer gerenciamento contínuo e especializado. O tratamento visa controlar os sintomas, prevenir recaídas e melhorar a qualidade de vida.
Engana-se quem pensa que o paciente não consegue ter qualidade de vida, uma vez diagnosticado é importante buscar o acompanhamento imediato, uma vez que entender o TAB é dar um passo crucial para construir pontes de compreensão e apoio.
A jornada pode ser desafiadora, mas com educação, tratamento adequado e uma rede apoio adequada é possível trilhar caminhos de saúde emocional eficaz e duradoura.
Portanto, a atitude inicial de Lucas de pausar a carreira, do ponto de vista da saúde mental, foi louvável, pois permitir-se o autocuidado e entender seus limites dentro da nova realidade. Isso faz toda a diferença para adaptar-se ao processo de tratamento, visto que, com o acolhimento adequado, apoio e autocuidado é possível levar uma vida plena.
Compreender suas emoções, buscar ajuda profissional e construir uma rede de apoio são passos importantes para o equilíbrio físico e emocional.
Enfim, o diagnóstico precoce do Transtorno Afetivo Bipolar não é uma sentença, mas ele é essencial para desmistificar estigmas e promover a empatia. O TAB não define uma pessoa, mas sim, é uma parte da sua jornada.
E é por isso que é muito importante buscar a ajuda aos primeiros sinais de que algo está errado e auxiliar na ampliação do diálogo sobre a saúde mental, para desfazer tabus e construir “cura” através de apoio, autoconhecimento e informação de qualidade
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