Diplomacia brasileira se posiciona publicamente pelo diálogo, mas entende que Venezuela é responsável pela tensão
Foto: Reprodução/Twitter
A aliados próximos, Lula (PT) diz que pode romper com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, caso o país invada a Guiana. O chefe do Executivo do Brasil estaria “menos cético” do que o Itamaraty que uma guerra possa começar.
Também em conversas reservadas, Lula tem relembrado com saudosismo a relação que tinha com o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e diz que não tem a mesma relação com Maduro.
O Brasil deverá responder de forma dura caso a Venezuela invada a Guiana. No entanto, o governo brasileiro ainda aposta na negociação.
Na última terça-feira (5), o chefe do Itamaraty, Mauro Vieira, se encontrou com o presidente da Guiana, Irfaan Ali. Já na quinta-feira (7), Vieira visitou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto. Com informações da CNN Brasil.
Território pretendido pela Venezuela, Essequibo possui cerca de 160 mil km², o equivalente a 70% da área da Venezuela, e tem população de 125 mil pessoas. O interesse da Venezuela tem a ver com a riqueza do local em recursos naturais, como ouro e petróleo.
Maduro deve chegar em Moscou neste domingo (10), onde se reúne com seu aliado, Vladimir Putin, que é presidente do país do Leste Europeu.
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