ATE ameaça greve geral na Argentina após demissões de 7 mil servidores; governo enfrenta resistência sindical e pressão do Congresso
Foto: Reprodução/Twitter
De acordo com uma reportagem do Metrópoles, a Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina ameaçou, nesta terça-feira (26), convocar uma “greve geral” a partir de quarta (27), após o presidente recém empossado, Javier Milei, assinar um decreto para não renovar contratos de 7 mil servidores públicos contratados neste ano.
“Estamos perante um ataque sem precedentes contra os trabalhadores do Estado. Amanhã, terá uma mobilização em todo o país e caminhamos para uma greve geral”, afirmou o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, em entrevista para a rádio argentina AM 750. Ele também disse que a ATE não aceitaria nenhuma demissão e enfatizou que os funcionários públicos realizam tarefas essenciais para o funcionamento das repartições do governo.
O Metrópoles aponta que a ATE está se reunindo com representantes do Congresso em busca de derrubar o decreto, segundo Aguiar. A medida ainda passará por uma fase de avaliações, pelos próximos 90 dias, para definir quais cargos serão mantidos. Ainda segundo o Metrópoles, a medida surge uma semana depois de Milei apresentar o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que revogou mais de 300 leis a fim de desregulamentar a economia.
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