Novo procurador-geral da República toma posse no cargo nesta segunda-feira (18)
Foto: Alejandro Zambrana/TSE
O novo procurador-geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco, avalia retirar o responsável por conduzir as investigações sobre os atos do 8 de janeiro e assumir ele próprio o inquéritom segundo reportagem da CNN. Ele toma posse no cargo nesta segunda-feira (18).
Atualmente, o subprocurador Carlos Frederico Santos é quem conduz as investigações. Fred, como é conhecido por seus colegas, foi designado para a função por Augusto Aras no início do ano.
Segundo interlocutores de Gonet, uma eventual decisão de trocar Carlos Frederico não tem a ver com discordar da forma com a qual ele conduziu as investigações ao longo do ano, mas alinhar a equipe que trabalhará junto pelos próximos dois anos.
Gonet e Fred não são próximos, apesar de terem atuado na gestão de Aras. Os dois eram homens de confiança do então procurador-geral e se colocaram à disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suceder Aras na chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fred tentou viabilizar seu nome como opção para ser indicado por Lula ao longo dos últimos meses. Neste período, chegou a se reunir com os ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, mas não foi recebido pelo presidente, que indicou Gonet para o posto no dia 27 de novembro.
Em onze meses de atuação, o subprocurador denunciou 1.156 pessoas por incitar os atos golpistas, 248 por executar os ataques, oito agentes públicos por omissão imprópria e uma pessoa por financiar os atos. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado no inquérito por incitação.Eventual decisão de trocar Carlos Frederico não tem a ver com discordar da forma com a qual ele conduziu as apurações, mas sim alinhar a equipe que trabalhará junto pelos próximos dois anos, dizem interlocutores de Gonet
O novo procurador-geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco, avalia retirar o responsável por conduzir as investigações sobre os atos do 8 de janeiro e assumir ele próprio o inquéritom segundo reportagem da CNN. Ele toma posse no cargi nesta segunda-feira (18).
Atualmente, o subprocurador Carlos Frederico Santos é quem conduz as investigações. Fred, como é conhecido por seus colegas, foi designado para a função por Augusto Aras no início do ano.
Segundo interlocutores de Gonet, uma eventual decisão de trocar Carlos Frederico não tem a ver com discordar da forma com a qual ele conduziu as investigações ao longo do ano, mas alinhar a equipe que trabalhará junto pelos próximos dois anos.
Gonet e Fred não são próximos, apesar de terem atuado na gestão de Aras. Os dois eram homens de confiança do então procurador-geral e se colocaram à disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suceder Aras na chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fred tentou viabilizar seu nome como opção para ser indicado por Lula ao longo dos últimos meses. Neste período, chegou a se reunir com os ministros Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, e Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, mas não foi recebido pelo presidente, que indicou Gonet para o posto no dia 27 de novembro.
Em onze meses de atuação, o subprocurador denunciou 1.156 pessoas por incitar os atos golpistas, 248 por executar os ataques, oito agentes públicos por omissão imprópria e uma pessoa por financiar os atos. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado no inquérito por incitação.
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