Preocupação ocorria porque o presidente demonstrava ressentimento com relação ao Judiciário e Ministério Público, sobretudo com a Lava Jato
Foto: Ricardo Stuckert/ PR
Ministros e auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respiram mais aliviados após o primeiro ano de governo, nesta que é a terceira passagem do petista pela Presidência da República.
Segundo Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo, os aliados temiam uma eventual “amargura” do mandatário com relação ao Judiciário, Ministério Público, imprensa e outros atores a quem responsabilizava pelo revés dos 580 dias na prisão, após condenação na Lava Jato.
Conforme um dos ministros próximos ao presidente, “a amargura foi diminuindo, diminuindo, diminuindo” no primeiro ano do terceiro mandato e “e desapareceu ao longo do tempo”. Segundo o aliado, na véspera do Ano Novo ele já está mais otimista e mirando para o futuro.
De acordo com a coluna, o entorno de Lula estava preocupado no início do governo, porque o presidente demonstrava ressentimentos com os operadores da Lava Jato e chegou a revelar, em entrevista no mês de março, que não prisão repetia para si mesmo: “Só vou ficar bem quando f. o Moro”.
O que tranquilizou os aliados foi que as citações ao ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foram desaparecendo, assim como as queixas a outros atores e apoiadores da Lava Jato.
“Toda essa amargura sumiu, das falas e do olhar do presidente. Tudo foi se dissipando”, afirmou um dos mais próximos ministros de Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário