Eles solicitam à integração ao Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH)
Foto: Redes Sociais
Através das redes sociais, brasileiros e familiares próximos repatriados da Faixa de Gaza têm sido alvo de ameaças e ofensas. Assustada com a onda de ataques, a família de Hasan Rabee, um dos integrantes do grupo, entrou com pedido de proteção junto ao Estado brasileiro.
O comerciante Hasan Rabee ganhou notoriedade por divulgar nas redes sociais a rotina em meio à retaliação israelense ao território palestino e a expectativa do grupo para deixar a Faixa de Gaza. Brasileiro naturalizado, ele vivia em São Paulo até antes do conflito e ficou preso em Gaza no meio de uma viagem para visitar a família palestina.
A advogada Talitha Camargo da Fonseca, que representa a família de Hasan, afirmou ao Metrópoles que o repatriado recebeu mais de 200 mensagens de ódio no Instagram, além de ser vítima de discursos do mesmo tipo no Tik Tok e em outras redes sociais.
A advogada entrou com pedido de proteção junto ao Estado brasileiro por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), que é vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O programa busca oferecer proteção às defensoras e aos defensores de direitos humanos, comunicadoras e comunicadores e ambientalistas que estejam em situação de risco, vulnerabilidade ou sofrendo ameaças em decorrência de sua atuação em defesa desses direitos.
“Como a gente vai imaginar que uma família acabou de sair de uma guerra e voltou para o seu país e estão tendo que passar por isso? Ou seja, saem de uma violência física e psicológica que é uma guerra para entrar em uma violência psicologia, diante de tudo que estão passando na internet”, diz a advogada. O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania ainda não se posicionou sobre o pedido.
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