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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Ministro garante renegociação do Fies a partir desta terça-feira (7)

No Brasil todo, são mais de 1,2 milhão de contratos inadimplentes do Fies
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve com o ministro da Educação, Camilo Santana, e representantes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, nesta segunda-feira (6). Durante a reunião foi abordada a estratégia de atendimento das renegociações de dívidas do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Camilo garantiu que as negociações têm início nesta terça-feira (7). De acordo com ele, a resolução com todas informações sobre o atendimento deve ser publicada do Diário Oficial da União (DOU) ainda hoje, para que os trabalhos já comecem amanhã.No Brasil todo, são mais de 1,2 milhão de contratos inadimplentes do Fies.

“São mais de 1,8 milhão de pessoas que terão o direito de renegociar. Isso significa R$ 54 bilhões de dívidas que poderão ser renegociadas com condições muito favoráveis, podendo chegar ao desconto de 99% do valor principal e 100% dos juros de multa. Você pode pagar 1% da dívida, dependendo da condição que ela esteja”, explicou o ministro.

“A preocupação do presidente é realizar essas negociações o mais rápido possível. A partir de amanhã, as agência de todo Brasil da Caixa e do Banco do Brasil já poderão receber esses clientes do Fies. O atendimento vai ocorrer, inclusive, por telefone, via 0800”, declarou Camilo.

Segundo o ministro, inadimplentes e adimplentes poderão renegociar os pagamentos com condições especiais. Ao comentar sobre novas regras que estão sendo pensadas para o financiamento, Camilo também enfatizou que será considerado quem são as pessoas que não pagam “porque não querem” e quem “não paga porque não tem condições”.

O estado com o maior número é São Paulo (294 mil), seguindo por Minas Gerais (127 mil), Bahia (108 mil) e Rio de Janeiro (96 mil). Os estados que registram o menor número de não pagantes são: Roraima (4,2 mil), Tocantins (5 mil) e Rondônia (8 mil). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC).

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