O chanceler de Israel garantiu ao governo do Brasil que a passagem do grupo de brasileiros pela fronteira ocorreria até esta quarta
Imagem: Reprodução/Redes sociais
O grupo de brasileiros e familiares à espera da repatriação pelo Brasil segue na expectativa de deixar a Faixa de Gaza. Nesta quarta-feira (8), venceu o prazo dado pelo chanceler de Israel, Eli Cohen, para incluir o grupo na lista de pessoas autorizadas a cruzarem a fronteira entre o território palestino e o Egito. A sexta lista saiu, mas ainda sem nomes de brasileiros, conforme o Metrópoles.
A nova relação conta com 601 civis, sendo 228 ucranianos, 107, filipinos, 100 norte-americanos, 75 alemães, 51 romenos (51) e 40 canadenses.
No total, há 34 brasileiros e familiares na lista de espera do Itamaraty para serem trazidos ao Brasil. O grupo está dividido em duas localidades: 18 na cidade fronteiriça de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito e tem recebido estrangeiros e palestinos feridos desde 1º de novembro; e 16 em Khan Yunis, a 10 km da passagem. Contudo, apenas têm autorização para cruzar a fronteira aquelas pessoas cujos nomes constam em uma lista elaborada por autoridades do Egito e de Israel — ela é divulgada a cada dia.
Os critérios não estão claros sobre a seleção dos estrangeiros, o que tem rendido acusações de que a lista estaria beneficiando aliados políticos.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, conversou com sete chanceleres sobre os brasileiros em Gaza, mas até a noite dessa terça-feira (71), o Itamaraty não tinha definição sobre se o grupo seria incluído na próxima lista de estrangeiros a cruzarem a fronteira de Rafah. Ao Metrópoles a pasta informou que não é possível ter confirmação da partida antes de sair a lista oficial.
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