Após a estreia pela Seleção Brasileira principal, na derrota diante da Colômbia, por 2 a 1, nesta quinta-feira (16), o atacante Paulinho, do Atlético-MG, viu-se alvo de comentários de intolerância religiosa nas redes sociais. O jogador, praticante do Candomblé, foi alvo de ataques após expressar sua gratidão a Exu, um dos principais Orixás da religião, logo após a convocação. Galáticos Online * Foto: Pedro Souza/ Atlético
Comentários como "Se macumba funcionasse, Bahia seria rica" e "Sabia que isso ia acontecer quando botassem esse macumbeiro" foram direcionados ao camisa 10 do Galo.
Em resposta às críticas, Paulinho utilizou suas redes sociais para manifestar sua posição. O atacante afirmou: "Os comentários negativos sempre têm nas minhas redes sociais, mas não é algo que eu fico me apegando. Quem quiser continuar mandando energias ruins pra mim, a mim não vai afetar, eu sigo blindado e focado naquilo que eu quero. Mas é algo que eu sempre vou estar lutando, usando meu nome e o meu poder de fala pra estar lutando contra esse tipo de preconceito que não tem cabimento nos dias de hoje".
O Atlético-MG divulgou uma nota se pronunciado sobre o caso e reiterando que intolerância religiosa é crime: "A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!"
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