Foto: Divulgação
A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, já recebeu desde 2010, ao menos 273 relatos de reações adversas envolvendo tendências suicidas associadas aos medicamentos chamados de de análogos do GLP-1 – como o Ozempic, da Novo Nordisk, e o Mounjaro da Eli Lilly. Ambos são destinados ao tratamento da diabetes tipo 2 e da obesidade.
Os registros ainda são suspeitas e os medicamentos não foram confirmados como a causa das reações. Segundo publicação do O Globo, O banco de dados público do sistema de notificação de eventos adversos da FDA (FAERS), que compila os dados, ressaltou ainda que podem haver duplicações. No entanto, a possibilidade de existir uma relação levou a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) a abrir uma investigação para apurar os relatos.
Em nota, a Novo Nordisk, responsável por seis dos sete análogos do GLP-1 incluídos no levantamento, apontou que “a avaliação de dados de segurança coletados de grandes programas de ensaios clínicos, vigilância pós- comercialização e outras fontes relevantes de informação não demonstra associação causal entre a semaglutida ou a liraglutida (análogos de GLP-1) e pensamentos de suicídio ou de automutilação”.
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