Ex-ministro da Justiça é investigado por suposta omissão ante os atos golpistas de 8 de janeiro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (STF) que ‘nem lembrava’ da minuta golpista encontrada em sua casa após o 8 de janeiro, sob um porta-retrato seu ao lado da mulher. Segundo Torres, o local onde estava o documento ‘não teve a menor importância’. “É tudo uma loucura o que está escrito nessa pseudominuta”.
Segundo o Uol, o ex-ministro, investigado por suposta omissão ante os atos golpistas de 8 de janeiro, ainda disse à Corte eleitoral, que teve de se defender da série de ataques perpetrados pelo ex-presidente, que não via ‘nenhuma consequência’ das condutas do ex-presidente à Constituição ou ao processo eleitoral.
“O presidente sempre foi muito claro em relação às dúvidas que ele tinha”, indicou. A ponderação, no entanto, vai de encontro à avaliação do TSE sobre o caso”, disse.
As declarações de Torres constam de depoimento prestado por ele no bojo da ação de investigação judicial eleitoral que deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030. Parte das oitivas realizadas no bojo da apuração foram mantidas em sigilo até o desfecho do processo, que ocorreu na semana passada.
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