Deputado federal Eduardo Bolsonaro comparou professores doutrinadores a traficantes
Foto: Carol Garcia / GOVBA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal (PF) que analise as declarações dadas por participantes de um evento em defesa do acesso civil às armas de fogo. Em uma postagem nas redes sociais, Flávio Dino afirmou que determinou a PF que faça análise dos discursos proferidos no domingo, em ato armamentista, realizado em Brasília. De acordo com o ministro, o objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos.
O ato a que o ministro se refere, o 4º Encontro Nacional do ProArmas pela Liberdade, aconteceu no domingo (9), na Esplanada dos Ministérios, na região central da capital federal. Entre os participantes que os organizadores do evento autorizaram a subir no carro de som para discursar em defesa da flexibilização da posse e porte de armas estava o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Na ocasião, o filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) comparou o que classificou como “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. O parlamentar também criticou a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública. As declarações de Eduardo Bolsonaro causaram a indignação de internautas que recorreram às mídias sociais para pedir que o parlamentar seja punido por sua manifestação. Até o início da tarde desta segunda-feira (10), o assunto aparecia entre os mais comentados no Twitter.
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