O menino autista Nícollas, de 4 anos, todo feliz com a amiga galinha chamada Juju
Fotos: reprodução / Correio do Noroeste
A amizade entre uma galinha e um menino autista tem tido ótimos resultados. Diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Nicollas Henrique, de 4 anos, descobriu na galinha Juju a amiga e companheira de brincadeiras. É a Juju que ajuda o menino nas horas de crise e acalma. Por Renata Giraldi / SNB
A ave, que foi dada de presente para ele, se transformou na principal fonte terapêutica do garoto. Nicollas e os pais Alexia dos Santos Silva e Pedro Henrique Pereira moram no assentamento Celso Furtado, na zona rural de Castilho, perto de Andradina (SP), a 126 quilômetros da capital paulista.
Há três anos, veio o diagnóstico e, em seguida o presente, a Juju. “Ele ganhou uma galinha da minha avó e, logo a galinha botou ovos e vieram os pintinhos. Mas com o passar do tempo, se apegou mais pela Juju. No dia que ela demora um pouquinho para aparecer, ele chora e coloca o pai para procurar a galinha preferida”, contou Alexia.
Juju, a amiga
Alexia disse que, mal acorda, Nicollas vai ver como está Juju. Segundo ela, o garoto cumpre uma rotina: verifica como está a galinha e, em seguida, pede para dar comida.
“Ele acha que a Juju e as outras aves sentem fome toda hora”, afirmou.
A Juju, segundo a mãe, e a “grande amiga e companheira” do Nicollas.
“É com a Juju que ele mais brinca, faz carinho, abraça, carrega de um lado para o outro, ou seja, ela é a companheira do nosso Nícollas”, disse.
Alexia contou que ela trabalha em Três Lagoas e o marido em Ilha Solteira e, ambos precisam deixar o filho aos cuidados da avó materna, a senhora Jandira.
“Percebo que ele fica chateado por ter que deixar a Juju em casa, sem ele. Então, como forma de deixar o Nícollas mais tranquilo, já falo para ele pegar a amiguinha e levar na casa da vovó dele”, disse.
Assim, Nicollas quando está acompanhado com a Juju fica mais tranquilo e atende melhor aos pedidos da bisavó, por exemplo: “Ele é muito carinhoso com os animais e com todos nós”.
O diagnóstico
Com primas autistas, Alexia disse que, quando Nicollas tinha 1 ano, passou a observar que ele apresentava um comportamento diferente das outras crianças.
“Tenho primas autistas e comecei a perceber que ele apresentava sinais iguais aos delas”, afirmou a mãe. Leia tudo no sonoticiaboa
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