Houve um acréscimo de 20 mil novos indivíduos monitorados pelo sistema entre 2020 e 2022
Foto: TJPB/Divulgação
Em 2022, o número de pessoas sob monitoramento através de tornozeleiras eletrônicas atingiu a marca de 91.632 indivíduos. Essa quantidade representa um aumento significativo. Nos últimos anos, devido à pandemia, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou a redução da população carcerária para evitar a propagação da Covid-19, o método passou a ser cada vez mais adotado para que pessoas em débito com a Justiça cumpram as suas penas.
Conforme o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20), houve um acréscimo de 20 mil novos indivíduos monitorados pelo sistema entre 2020 e 2022. De acordo com o relatório, as tornozeleiras eletrônicas estão sendo utilizadas para monitorar 11,1% da população carcerária do Brasil.
Em 2017, o número de monitorados era de 7.310 pessoas; no ano seguinte, subiu para 10.918; em 2020, chegou a 51.897; em 2021, alcançou 73.105; e finalmente, em 2022, atingiu a marca de 91.362 monitorados. Por lei, o uso do dispositivo é indicado em prisões preventivas, quando o juiz deve analisar se há alternativas menos rigorosas ao encarceramento, desde que a segurança da sociedade não seja comprometida.
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