O ex-pedreiro Eliezer Nunes Barros agora é juiz de Direito
— Foto: Gustavo Luz / Rede Amazônica
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Dos 29 juízes substitutos empossados, nove são mulheres e muitos têm histórias de vida repletas de desafios, como o Eliezer Nunes Barros. Ex-pedreiro, aos 39 anos, ele assume como magistrado do Estado. Por Renata Giraldi / SNB
Eliezer conta que só voltou a estudar aos 24 anos porque teve de parar com a escola para trabalhar e ajudar a família. Morador da área rural, jamais desistiu de seguir com os estudos e tem uma meta. “Quero aproveitar para dizer que irei pagar 22 parcelas do FIES que estavam atrasadas com o meu primeiro salário de juiz”, contou. Com informações do TJ de Rondônia
História
O juiz relembra que, aos 24 anos, retomou os estudos: concluiu o ensino médio (EJA) e, depois, aos 26, foi aprovado no concurso de agente penitenciário em Rondônia em 2009. Ali, segundo ele, percebeu que havia possibilidades de ir além.
Durante o trabalho de agente penitenciário, foi incentivado por amigos a seguir estudando. Até então o objetivo dele era apenas “melhorar de vida”.
A graduação de direito, de acordo com o juiz, parecia ser a grande superação para ele, já que o trabalho começou cedo e as dificuldades também. A partir dos 33 anos a sua meta de se tornar juiz de Direito em Rondônia não parou.
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“É o olhar diferenciado”, definiu o magistrado, lembrando que aqueles que vêem um juiz preto, uma mulher juiza e assim por diante se sentem representados.
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O ex-pedreiro e novo juiz Eliezer Nunes Barros (à esq) com Robson José dos Santos (à dir) – Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica.
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