A Justiça Federal de Brasília rejeitou nesta sexta-feira (20) uma denúncia contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT) e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, que os acusava de integrarem uma organização criminosa, no chamado “quadrilhão”.
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Na decisão consta um parecer do Ministério Público Federal, que concorda que os objetos da ação eram os mesmos.
Em nota, a defesa de Lula disse que a denúncia não tinha materialidade e que, “em todos os processos em que Lula foi julgado fora da autointitulada ‘Lava Jato de Curitiba’, a acusação foi sumariamente rejeitada ou o ex-presidente foi absolvido com trânsito em julgado”.
“A nova decisão da Justiça Federal de Brasília é mais uma evidência de que Lula é vítima de lawfare, pois o ex-presidente foi vítima de múltiplas acusações frívolas e descabidas com fins ilegítimos”, afirmam os advogados do ex-presidente.
Em 2017, a Procuradoria-Geral da República apresentou uma acusação contra os ex-presidentes, cinco ex-ministros (Palocci, Mantega, Edinho Silva, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann) e um ex-tesoureiro (João Vaccari Neto) do PT por formação de organização criminosa. De acordo com Rodrigo Janot, que chefiava o órgão na época, esse chamado “quadrilhão” atuava em esquemas de corrupção na Petrobras e teria recebido R$ 1,48 bi em propinas.
Eles foram absolvidos dois anos depois, em uma decisão do mesmo juiz Reis Bastos, que escreveu, na época, que a denúncia traduzia “tentativa de criminalizar a atividade política”. *CNN
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